Uma lista de artigos que li ao longo da semana

Eu sempre gostei de acompanhar os posts sobre life-logging, em que as pessoas registram atividades como leitura de livros, artigos, compartilham filmes, jogos e até sugestões de locais para conhecer. Eu vejo essa como uma boa forma de encontrar conteúdo interessante.

Inclusive, acho bem legal o modo que o Julian Lehr compartilha dados desse tipo. Ele disponbiliza, por meio dos posts mensais de consumo de mídia, o progresso dos livros que tem lido, registra o tempo que usou em cada atividade, como quanto tempo lendo, jogando video-game e vendo filmes, o número de músicas e podcasts que ouviu ao longo do mês, e também compila os artigos recomendados.

Estou distante de montar um sistema de registro as atividades no mesmo nível que o Julian fez. Contudo, eu aproveitei umas ideias dele para fazer meu registro de leituras da semana, mantendo o histórico de links interessantes que encontro na web.

O ato de preparar essa lista vai me forçar a revisitar uma lista quase sem fim de links salvos no Pocket. Muitos deles eu já li, mas ainda assim há muitos outros que estão salvos desde a época em que o serviço se chamava Read it Later. Confesso que tenho uma tendência a ser acumulador digital desde a época em que salvava os links no del.icio.us (o que é isso?).

Por esse motivo, eu vejo que esse registro de leituras semanais pode ser útil tanto para salvar e manter histórico do que encontro na web, quanto para compartilhar conteúdo relevante que possa ser interessante para mais alguém.

Como manter registro dos links da semana?

A maneira mais prática que encontrei para criar um log dos links é através de uma integração entre o Pocket, o IFTTT e uma planilha no Google Sheets.

Estou utilizando uma receita no IFTTT que adiciona em uma planilha do Google Sheets todos os links salvos no Pocket com uma tag específica. Além do link, gera alguns campos de metadados, como data de inclusão, título e descrição.

Assim fica bem simples para compilar os links da semana gerar a lista de links.

Os links da primeira semana

Como é muito fácil ficar perdido pela quantidade de conteúdo que a gente acaba se deparando na web, eu decidi filtrar e selecionar somente aqueles que mais gostei e que vale a pena compartilhar, então essa lista de links acabará se tornando uma espécie de curadoria.

• My Quantified Self Setup
  Este é o post do Julian Lehr onde ele comenta a respeito da estrutura para coleta dos dados do seu life-logging.
• Amazon Internal Press Release in Product Management
  Neste artigo do Daniel Yubi no Medium ele apresenta sobre a abordagem de press-release utilizada pela Amazon para o desenvolvimento de produtos e features. No texto ele apresenta a estrutura do documento de press-release e os prós e contras que identificou no uso dessa técnica.
• Don’t ask if artificial intelligence is good or fair, ask how it shifts power
  Neste artigo publicado na Nature, Pratyusha Kalluri, da Radical AI Network e pesquisadora de IA de Stanford, traz uma provocação sobre a prática comum de desenvolver aplicações de inteligência artificial alinhando somente os interesses de instituições que possuem mais poder de monitoramento e vigilância. Segundo ela, essa prática deve ser revista de modo que pesquisadores amplifiquem a colaboração com comunidades que já sofreram impacto da vigilância.
• Métricas em times ágeis: as 3 métricas fundamentais que você precisa saber e dominar!
  O Raphael Albino, autor do livro Métricas Ágeis, juntamento com Cleiton Mafra apresentam de uma maneira bem fácil a melhor forma de começar implementar métricas ágies em times de desenvolvimento de produtos. Eles inclusive compartilharam algumas planilhas que podem ser úteis para quem está dando os primeiros passos nesse caminho.
• Volta ao Mundo em 80 Socos - “Uma viagem. Um monte de erros.”
  Por fim, nesta recomendação, ao invés de eu adicionar o link para um post específico, achei melhor compartilhar do blog todo. Este é um blog com os relatos muito bem escritos pelo Rafael Arrigoni sobre uma incrível viagem que ele e sua esposa fizeram ao longo de 1 ano por vários países da ásia.

Este post contém alguns parágrafos além da lista porque eu decidi trazer um pouco mais do contexto que me motivou a começar esta prática. Nos próximos será apenas a lista com os links 🙂.